terça-feira, 1 de junho de 2010

Amanhã é o dia para descobrirmos “O que o teatro diz pra você?”


Desde o dia 27 de maio, quando começou a campanha, estamos conversando com comunicadores, produtores teatrais e público em geral para tentar descobrir o que o teatro diz para as pessoas. Recebemos recados no Orkut, realizamos um fórum pelo Twitter e recebemos excelentes comentários neste blog. Tudo isso nos ajudou a pensar e repensar sobre como é feita a comunicação para teatro em Fortaleza, mas nossa jornada em busca de respostas ainda não acabou. A campanha quer ouvir mais. Ela quer falar mais. Nós queremos debater!

É desse modo que chegamos à terceira parte do projeto: a mesa redonda “Comunicação para teatro em Fortaleza”. Convidamos para discutir esse assunto conosco Magela Lima, editor adjunto do núcleo de Cultura e entretenimento do jornal O Povo, Herê Aquino, diretora do grupo Expressões Humanas e integrante do Movimento Todo Teatro é Político, Ivina Passos, produtora cultural do SESC e sócio-fundadora da Ato Produções, e Rodrigo de Oliveira, coordenador de comunicação do projeto Tembiú. Juntamos comunicadores, produtores e artistas para descobrirmos juntos o que o teatro está dizendo. Mais que isso, queremos também descobrir como ele pode falar mais e melhor.

A contribuição de cada um pode se somar e gerar um produto único. É por isso que convidamos você também para essa conversa. Amanhã, dia 02 de junho, iremos nos encontrar às 9h30 no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno para discutir a linguagem adotada pelos produtores teatrais, os veículos de comunicação utilizados para divulgação de peças e eventos, os retornos obtidos com a comunicação, a abertura de novos veículos, a comunicação como ferramenta para agregar valor ao teatro local e a identificação do teatro com o público jovem.

Apostamos em cabeças que fervilham por conhecimento e desenvolvimento. Então venha conosco!

Serviço
Mesa Redonda Comunicação para teatro em Fortaleza
dia 02 de junho, às 9h30, no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno (Av. da Universidade, 2210 - Benfica

segunda-feira, 31 de maio de 2010

#teatrodiz que...

Tem problemas de comunicação
Convidamos alguns membros da cena teatral local para conversarmos sobre a comunicação feita para o teatro. No que diz respeito à comunicação, a maior dificuldade encontrada por eles é a falta de espaço nas mídias tradicionais. A internet surge como alternativa, mas ainda não é utilizada de forma eficiente. E será que pensar a comunicação para teatro é pensar somente a divulgação das peças?





domingo, 30 de maio de 2010

Um Teatro Mudo

O que vem a ser a comunicação? Um emissor envia uma mensagem por um canal em um determinado meio para um certo receptor. Mas isso realmente define um processo complexo de compreensão? Esse esquema das funções da linguagem que aprendemos no primário parece ser tão antigo quanto aquele tempo de ensino fundamental. A comunicação envolve todo um sistema de subjetividade, conhecimento e experiência que foge de qualquer esquema-prático. E foi essa problemática, a comunicação, que nos barramos quando paramos par pensar: teatro em Fortaleza. Mas vamos por partes! Você deve estar se perguntando: afinal, que são vocês? E porque pararam para pensar isso? E como chegaram à comunicação? Sem problemas, a gente responde!

A campanha “O que o teatro diz pra você?” surgiu na disciplina Laboratório de Publicidade, do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará. Nesta disciplina os alunos desenvolvem campanhas que discutam a atuação publicitária, ou seja, é uma meta-campanha, uma meta-publicidade. Fazer uma campanha que discuta o exercício da comunicação nos faz refletir sobre nossa própria atuação profissional. Foi então que seis alunos se juntaram para formar uma agência que trabalhasse com cultura. A escolha do foco foi ainda mais específica: teatro. Assim nasceu a campanha “O que o teatro diz pra você?”. Ela veio para discutir como é feita a comunicação para o teatro em Fortaleza. Nosso objetivo não é criticar, mas sim propor. A campanha veio para trazer à tona questões relevantes tanto para quem produz teatro quanto para quem o comunica. Queremos, acima de tudo, descobrir juntos o que o teatro diz para as pessoas e como ele pode dizer mais e melhor. Queremos um teatro que fala e é ouvido, um teatro que não seja mudo!

Equipe
Daniel Bandeira, Darwin Marinho, Isabella Cândido, Leonardo Mota, Smyrna Jamacaru e Sarah Albuquerque.
Professora orientadora: Glícia Pontes
Monitoras: Ana Clara Alves e Gabriella Vidal